sábado, setembro 12, 2015

Projeto de Aprendizagem: o professor é orientador. O aluno constrói o conhecimento de forma colaborativa. Cabe ao professor esclarecer os pontos de acordo ou divergentes. O papel do professor é ser mediador, facilitando o conhecimento e do aluno é o de protagonista. Na proposta de aprendizagem por projetos é essencial que a curiosidade do aluno, suas dúvidas, suas questões decidam o assunto a ser pesquisado pois neste caso os conteúdos não serão impostos pelo professor, mas buscados pelo estudante pois a motivação para aprender é intrínseca ao indivíduo, depende de seu desejo de conhecer, de sua necessidade de saber. (Fagundes et al, 2005b, p. 45)

Projeto de ensino: O professor é o mentor das atividades, o aluno é o receptor desses conhecimentos. O professor possui todo o conhecimento necessário é ele quem o transmite. Segundo Fagundes (2005a) no ensino por projetos tudo parte das decisões do professor, e a ele, ao seu controle, deverá retornar. Como se o professor pudesse dispor de um conhecimento único e verdadeiro para ser transmitido ao estudante e só a ele coubesse decidir o que, como e com que qualidade deverá ser aprendido. Não se dá oportunidade ao aluno para qualquer escolha. Não lhe cabe tomar decisões. Espera-se sua total submissão a regras impostas. (Fagundes et al, 2005a, p. 15)

Currículo
A palavra currículo, originada do latim curriculum, significa “corrida” ou “pista de corrida”, o que permitiu o entendimento de currículo escolar como sendo um percurso a ser cumprido pelo estudante, percurso esse preestabelecido pela escola para ser não somente “percorrido”, mas também “cumprido”.
Por outro lado, hoje em dia, uma ideia muito disseminada é a de que cada aluno constrói, em seu percurso escolar, o seu próprio currículo, fruto da interação das suas experiências pessoais e socioculturais com as proporcionadas pelo ambiente escolar.
 Assim, a concepção “tecnicista” de currículo está ligada às preocupações com o aspecto econômico da educação. Dentro dessa concepção, os currículos escolares devem ser estabelecidos tendo, como norte, a “eficiência”, e, como referência, o mercado de trabalho.
Já a concepção dita “crítica”, por outro lado, estabelece a educação não como investimento, mas como um “direito”. Enfatiza-se o seu lado humano, visando à fruição dos bens materiais e culturais produzidos pela sociedade. Sobretudo, objetiva-se a formação de cidadãos críticos que possam atuar na sociedade de modo a transformá-la e a torná-la mais digna e mais justa.
E por último, a terceira concepção a que nos referimos, a “pós-moderna”, sofre a influência direta de ideias que passam a vicejar nas Ciências Sociais e ganha força nos meios educacionais a partir dos anos 1980. O “pós-modernismo” ou “pós-estruturalismo” vem acrescentar ao campo das discussões e das pesquisas sociais a noção de “fragmentos sociais”, constituição perpassa as diferentes classes sociais. É com o pós-modernismo (ou pós-estruturalismo) que são trazidas à baila as questões de gênero, etnia, religião, entre outros.
Em uma tentativa de garantir certa unidade aos currículos escolares em todo o território nacional, o governo, por intermédio de seus órgãos competentes – MEC, CNE, Secretarias de Educação de estados e municípios – estabelece diretrizes e parâmetros curriculares que devem ser levados em consideração pelas escolas.

 Portanto, o currículo  trabalha tanto com o conhecimento organizado, sistematizado, aceito socialmente e selecionado em estruturas previamente concebidas como do conhecimento que o aluno traz de seu contexto, da vida, mas que não se limita ao conhecimento cotidiano. Logo, o currículo não é apenas uma lista de conteúdos prontos a serem transmitidos aos alunos e não se esgota na aplicação do conhecimento a experiências do cotidiano.